A 5ª Onda. [Resenha]

Título: A 5ª Onda.
Autor: Rick Yancey.
Editora: Fundamento.
Páginas: 368.
Link do Skoob.

       "...1ª onda: apagam-se as luzes. 2ª onda: começa a arrebentação. 3ª onda: pestilência. 4ª onda: silenciadores. O que vem em seguida Evan? O que é a 5ª onda?
Ele não responde. Tinha desmaiado."
        Prepare-se para uma invasão alienígena. A 5ª onda é um dos melhores livros que já li, e fico até sem palavras para descreve-lo. Primeiro gostaria de dizer para você não esperar por grandes naves alienígenas invadindo a terra e atirando para tudo quanto é lado. Essa é uma invasão muito sutil. Na verdade, eles já estavam por aqui ha muitos anos, esperando apenas pelo momento certo.
       "...Receio que podemos esperar algo mais próximo à chegada de Cristóvão Colombo às Américas do que uma cena do Contatos Imediatos do 3º Graus,e todos sabemos o que isso causou para os americanos nativos."

       Nessa historia, conhecemos Cassie, uma sobrevivente do silencioso ataque alienígena do qual ela acredita ser a única a continuar viva. Acompanhamos sua fuga de um silenciador que a tem perseguido durante dias enquanto, através de flashbacks, somos apresentados aos fatos que sucederam à suposta extinção da humanidade.

       Tem bem mais fatos que eu poderia contar para  introduzi-los ao mundo de A 5ª Onda, mas não gostaria de estragar as surpresas. Sim, porque esse livro nos surpreende. A narrativa consegue nos conectar à mente da protagonista, e isso só faz com que torçamos com muito mais força.

       Esse livro tem tudo que um livro precisa para me cativar: ação, surpresas, alienígenas (sim, eu amo histórias de alienígenas), e um romance que vem na medida certa sem roubar o foco da história. Não consigo falar mais sem acabar dando algum spoiler, então vou ficar por aqui. Só posso dizer mais que gostei muito da protagonista, que é bem irônica, e o Sammy é sem duvidas meu personagem favorito. Aguardo ansiosíssema pela continuação, e pelo filme que vai ser lançado em janeiro.
       "Talvez eu seja a última, mas sou a última que ainda está de pé. Eu sou a que vai mostrar o rosto para o caçador sem rosto na floresta junto a uma rodovia abandonada. Eu sou aquela que não vai fugir, não vai ficar, mas vai enfrentar. Porque, se eu for a última, então eu sou a Humanidade.
        E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha."

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