Insígnia: A Arma Secreta. [Resenha]

       Em um futuro não muito distante, é travada a 3ª guerra mundial. Porém, essa é uma guerra sem derramamento de sangue. A batalha acontece no espaço entre maquinas controladas pela mentes de pessoas na terra. É nesse cenário onde vive Tom, o nosso protagonista: um garoto que precisa usar seu único talento (jogos) para sustentar a si mesmo e ao pai. Quando ele tem o talento descoberto, o garoto recebe uma proposta praticamente irrecusável: utilizar suas habilidades com os jogos para lutar na guerra. Deslumbrado com a nova vida, o garoto só não imaginava que as mudanças não seriam apenas para melhor. 

       Em uma narrativa que dança entre a realidade e a ficção, somos levados à um mundo cheio de ação, aventura e tecnologia avançada. Uma distopia que foge à formula pronta da maioria das trilogias atuais que pertencem ao mesmo gênero, A Arma Secreta é uma trama envolvente. Vibrei e sorri. Cenas que me fizeram tremer com o suspense logo eram seguidas por cenas hilárias, mas tudo isso sem quebrar o clima e o fluxo da narrativa.

       Os personagens foram muito bem construídos. Eles têm qualidades sim, mas também são lotados de defeitos, erros e burradas. Os personagens são humanos, e isso só ajuda ao leitor viajar para dentro da estória, pois é fácil se imaginar como um dos personagens ( Wyatt, sou tão terrível em me socializar quanto você. E sim, já disseram que sou grossa, mas juro que não é por querer!). Gostaria de ressaltar apenas um ponto negativo: que capa feiinha, hein!