A Escolhida. [Resenha]

Título: A Escolhida
Autor: Amanda Ághata Costa
Editora: independente.
Páginas: 360
Link do Skoob.
E-BOOK CEDIDO EM PARCERIA COM AUTORA.
Olá, leitores! Tudo bem com vocês? Eu sei, eu sei... Estou hiper atrasada com essa resenha, e não sei como a Amanda ainda não puxou minha orelha. Pois é, eu demorei um tempinho pra ler o livro mas enfim terminei, e vim aqui fazer a resenha pra vocês. Vamos la?
A Escolhida conta a historia da Ari, uma garota órfã diferente de qualquer protagonista que eu já li. Desde o inicio já me chamou a atenção o fato do livro ter uma protagonista que foge do padrão mocinha indefesa, mas se eu for começar a descrever a Ari aqui vou acabar contando mais do que devo, e o legal do livro é você ir descobrindo aos pouquinhos quem ela é.
A Ari vive em uma cidade onde todas aquelas criaturas clássicas dos livros de fantasia (vampiros, lobisomens, fadas, etc) existem. Ok, ok, sei que esse tipo de assunto já esta abatido. E confesso, eu estou extremamente cansada de historias com esses tipos de criaturas, mas a Amanda abordou de uma forma completamente nova para mim. Em A Escolhida, nós não vemos aquela descoberta que geralmente tem nos outros livros sobre a existência de criaturas magicas. Desde o inicio da historia o assunto é tratado com a maior naturalidade. Tipo: Mas é óbvio que existem vampiros, lobisomens e fadas. Quem não sabe disso?
Acontece que, em um belo dia de sol, Ari é abordada por dois rapazes e ela acaba indo parar no Circulo. O Circulo é tipo uma comunidade onde vivem os feiticeiros, e eles são liderados pelo Egran. O Egran é um filho de uma boa mãe que quer que a Ari trabalhe para ele fazendo o serviço sujo (matando as pessoas que pisam no caminho dele), simplesmente porque isso é o que a Ari faz de melhor. E é claro que tem que ter um colírio para nos fazer suspirar na história, não é mesmo? E esse papel é preenchido perfeitamente por Luke, um dos feiticeiros do Circulo que irá balançar a nossa protagonista. Porém, Ari fez uma promessa de não ter qualquer emoção e está convencida de que é incapaz de amar. Isso, além do fato de que é permitido o relacionamento apenas entres seres da mesma especie, e Ari não é uma feiticeira como Luke. #AmorProibido aí. E em meio a tudo isso, Ari sente todo um mistério em volta de sua origem e que ela quer descobrir a qualquer custo.
"Não vivo em uma era fantástica, cercada por alegria em abundância. Pessoas sofrem. Para cada dois sorrisos, brotados, novas cinquenta lagrimas são despejadas. A realidade que nos cerca é a que mais faz doer. Através dos tropeços ao longo destes dezoito anos, aprendi que os que mais sorriem são aqueles que mais se mutilam com a angústia."
Sei que a resenha ficou um pouco vaga, mas eu tentei falar o máximo do livro sem entregar spoiler. Eu senti falta de um pouco mais de ação no livro. Sabe aquele momento mais pro final do livro em que a história fica mais emocionante? Eu não vi isso. Acho que teve um momento do livro que poderia ter sido mais explorado, mas acabou sendo apenas citado (não posso citar sem dar spoiler) pelo fato da protagonista não estar presente e o livro ser narrado em primeira pessoa. Esse foi um detalhe que me frustou um pouco, pois fiquei o livro todo esperando por um momento em que as coisas iriam esquentar mais, e quando ele veio, não foi narrado. Mas no geral, foi um bom livro. Não um dos melhores que já li, mas um bom livro. Os personagens foram bem construídos, e apesar de ainda não ter conseguido odiar Egran, acredito que teremos um vilão mais tenebroso no próximo livro. E o Luke? Ele é aquele personagem que faz nossos olhinhos brilharem cada vez que ele aparece em uma cena e soltar longos suspiros (Luke, casa comigo?). Estou curiosa para ler o segundo livro, já que esse terminou com uma deixa para vários mistérios que ainda precisam de solução. O livro tem uma escrita impecável, e parabenizo a autora por mostrar que sim, não são apenas os livros estrangeiros que são bons, mas existe muito talento por esse nosso Brasil.
Enfim, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima. Beijos!
2 comentários
Também ando cansada de histórias com criaturas mágicas, mesmo com uma narrativa diferente... Não fiquei entusiasmada com esse livro, ainda mais depois de ler sua resenha!
ResponderExcluirÓtima quarta, Kézia!
Beijo! ^^
Acredito que também seja uma questão de gosto literario. Eu sou apaixonada por fantasia, então sempre vou ter tendencia a gostar mais desse tipo de livro, mesmo cansada.
ExcluirÓtima quarta para você também, Amanda.
Beijo!
Olá! Não esqueça de dizer o que achou aqui nos comentários, pois a sua opinião é muito importante para mim. Beijos.